A
banda Pé de Bruxa, formada em 2013, é sem dúvidas uma das melhores bandas de
rock’n’roll da região. Conhecida por fazerem grandes apresentações ao vivo, a
maioria dos integrantes já fazia parte da Babiton, banda muito respeitada na
cena Metal da cidade. Convergindo para o rock clássico e escrevendo em
português, mantendo o alto nível técnico, Rafael Carvalho (baixo e voz), Diego
Cabral (guitarra), Jhonny Chitolina (guitarra) e Julio Cesar (bateria)
conseguiram em setembro de 2015 lançar o seu primeiro EP: “Que se dane o tempo”,
com 06 faixas. Muito bem recebido e elogiado pelo público e crítica o EP é um
inicio muito bem cunhado de uma banda que conhece muito bem o bom e velho
rock’n’roll. Por Paulo Reis.
[Grito Coletivo] A
Pé de Bruxa tem na formação atual quase a mesma formação da banda Babiton, qual
o principal motivo da transição de uma para outra banda?
[Pé de Bruxa] Bem, a
banda Babiton foi por muitos anos a banda em que se dedicávamos mais, e
tínhamos muitos planos para o futuro. Por algum tempo tentamos gravar a compor algumas
músicas autorais e divulgar nosso trabalho, mas alguma coisa ainda nos segurava
e nada parecia dar certo sempre não passando de um hobby para todos. Veio então
à necessidade de criarmos alguma coisa nova, com músicas em português, mas que
não deixasse a veia Rock N´ Roll de lado. Surgiu então a Pé de Bruxa e hoje já
estamos com alguns projetos finalizados, sendo que de outra forma não
poderíamos ter realizado.
EP Que se dane o tempo (2015) |
[Grito Coletivo] Vocês
lançaram seu primeiro EP em setembro de 2015, como tem sido o feedback?
[Pé de Bruxa] Após o
lançamento do EP, a banda se tornou mais conhecida em geral, principalmente na
região de Joinville onde ainda não havíamos tocado. Surgiram algumas
oportunidades como: apresentações, entrevistas, e participações na Rádio UDESC
entre outras. O retorno vem sendo satisfatório considerando a cena ROCK
regional, onde ainda há preconceito com a música autoral, forçando as bandas a
tocar por baixo cachê e repertório recheado de covers.
[Grito Coletivo] Pretendem
prensar o material?
[Pé de Bruxa] No início
sim, tínhamos o interesse em prensar o disco, mas por falta de recursos
financeiros e a própria mudança na forma de se consumir música, nos fez repensar
se era realmente necessário investir em algo que já não é muito apreciado pelas
pessoas como o CD. Hoje todo mundo acessa o Youtube ou SoundCloud, assim como
as plataformas de Streaming disponibilizadas na internet. Decidimos lançar o
disco digitalmente para ter uma ideia da aceitação do público em geral.
Diego Cabral, Jhonny Chitolina, Julio Cesar e Rafael Carvalho |
[Grito Coletivo] Vocês
foram um dos poucos artistas francisquenses a se apresentarem no Festival “Não
vai ter coca” (NVTC), tocarão na segunda edição e qual o resumo da participação
no primeiro?
[Pé de Bruxa] Gostaríamos
de agradecer a oportunidade oferecida pela organização do evento, foi a
primeiro festival em que a banda tocou, a energia das pessoas que realmente
curtem o autoral nos fez acreditar ainda mais, que é possível fazer a música
chegar a todos. Tocamos algumas músicas covers, pois nosso repertório não
contemplava 100% próprias, mas este ano prometemos um show somente com autorais,
fortalecendo a cena e preparando o terreno para o próximo EP.
[Grito Coletivo] Vocês
fazem parte da geração de bandas/artistas que tocam desde 2000, as coisas
ficaram mais fáceis desde lá? O que mudou pra vocês?
[Pé de Bruxa] Sentimos falta
da geração que fazia festivais na cidade, como o DUDE Rock entre outros tantos
que aqueciam a cena na região. Hoje temos dificuldade em encontrar espaço e o
apoio do município para a realização de encontros multiculturais e incentivo a
música. Tudo é feito de forma independente.
[Grito Coletivo] Qual
a maior deficiência e a maior eficiência da cena musical São Chicana?
[Pé de Bruxa] A maior
eficiência é a quantidade e variedade de bandas da cidade, são muitas mesmo. A
maior deficiência é a falta de união das mesmas!
[Grito Coletivo] Eu
li num texto do lançamento do EP Que se dane o tempo que já estavam trabalhando
no segundo EP, a quantas anda a produção?
[Pé de Bruxa] Já
estamos com 5 músicas definidas, sendo que a maioria já em ensaio e
pré-produção. Esperamos que até outubro o EP saia do forno.
[Grito Coletivo] O
EP seguirá a mesma pegada ou será uma evolução do primeiro?
[Pé de Bruxa] Acreditamos
que será uma evolução, já que a gravação do primeiro foi um aprendizado para
todos. Qualidade e sonoridade certamente iram evoluir com o próximo.
[Grito Coletivo] Quais
os objetivos para 2016?
[Pé de Bruxa] R:
Estão
entre os principais objetivos para 2016 gravar um clipe, disponibilizar alguns
vídeos no Youtube, trabalhar na imagem da banda e finalizar o próximo EP.
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PÉ DE BRUXA
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Cyndi Gomes Empresária.
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bandaçaaaaa
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