Com quase 20 anos de estrada, a Luciferiano tem uma longa história e muito material lançado. Atualmente os caras estão gravando um disco por aqui e a gente aproveita a deixa pra saber mais sobre o trampo e o que os caras pensam sobre a cena aqui da nossa região! Por Paulo Reis.
[Grito Coletivo] Ano da formação?
[Luciferiano] R:
O Luciferiano foi formado em 1999.
[Grito Coletivo] Quem são os Integrantes?
[Luciferiano] R:
Antonio Gonçalves (guitarra), Fernando Atanázio (vocal),
Gilson Mjolnir (bateria) e
Waldecir Monteiro (baixo).
[Grito Coletivo] Qual estilo de som a banda vem
fazendo?
[Luciferiano] R:
Metal pesado.
[Luciferiano] R:
As influências saem das bandas clássicas tradicionais 80’s até as mais
extremas dentro do metal.
[Grito Coletivo] Quantos discos/ep’s vocês já lançaram?
[Luciferiano] R:
No ano de 2000 lançamos a nossa demo independente com o nome
“Luciferiano” que foi relançada pelo selo paranaense “Chaos 666 Records” em 2001.
No ano de 2006 lançamos o nosso primeiro álbum oficial pelo selo paulista
“Sonic Blaster Music Label” e em 2012 lançamos nosso segundo álbum oficial “O
Opositor” que foi uma parceria entre 14 selos brasileiros.
[Grito Coletivo] Soube que vocês já estão gravando o próximo
disco e que desta vez será produzido aqui em São Chico, é isso mesmo?
[Luciferiano] R:
Sim, neste ano de 2016 lançaremos o nosso terceiro álbum oficial e mais
um 7’ep onde já demos inicio as
gravações em São Francisco do Sul.
[Luciferiano] R:
Estamos gravando no Estúdio 2K com a produção de Kelwin Grochowicz.
[Grito Coletivo] Qual o motivo da mudança de cidade
para a produção?
[Luciferiano] R: Antes de optarmos por outro estúdio gravávamos
as guitarras, baixo e vocal na cidade de Joinville e a bateria em
Blumenau. A mixagem e masterização era
feita em Porto Alegre. Ouvimos alguns
trabalhos feitos pelo Estúdio 2K e achamos interessante além da facilidade em
acompanharmos de perto todo o processo.
[Grito Coletivo] Irão prensar este próximo disco?
[Luciferiano] R:
Os nossos próximos lançamentos serão oficiais também e os selos
envolvidos deverão prensá-los na Zona
Franca de Manaus.
[Grito Coletivo] Fazem parte de algum
grupo/coletivo/associação que faz trabalho extracampo pela cena?
[Luciferiano] R: Os trabalhos extra-campo são feitos pelas gravadoras que nos lançaram,
zines, revistas especializadas, páginas e sites na internet.
[Grito
Coletivo] Veem alguma
importância do engajamento do músico com este tipo de trabalho de gestão e
produção?
[Luciferiano] R: Este é um assunto muito complicado pois envolve vários fatores considerados cruciais e, este engajamento, tanto pode ser positivo quanto negativo, porém, é muito importante tentar fazer as coisas acontecerem, mesmo que o objetivo dê errado.
[Luciferiano] R: Este é um assunto muito complicado pois envolve vários fatores considerados cruciais e, este engajamento, tanto pode ser positivo quanto negativo, porém, é muito importante tentar fazer as coisas acontecerem, mesmo que o objetivo dê errado.
[Grito Coletivo] Na visão de vocês, o que mais
dificulta a cena musical São Chicana e (ou) Joinvilense de progredir mais?
[Luciferiano] R: A música faz parte de uma educação cultural e o “progresso”, em qualquer
esfera, se desenvolve sempre em passos
lentos. A música (no geral) levou
milhares de anos para chegar onde está agora
e esperar um alto desenvolvimento
repentino deixando a classe “mais confortável”
é meio complicado. É preciso ter
paciência, insistência e saber que os resultados são graduais e a longo prazo.
[Grito Coletivo] Na opinião de vocês qual a maior
deficiência e a maior eficiência da cena São Chicana e (ou) Joinvilense?
[Luciferiano] R:
A dedicação ao que gosta de fazer é a maior eficiência dos músicos e
envolvidos nas cenas das duas cidades, já a deficiência é o inverso disto.
[Grito Coletivo] Fazendo parte da cena musical de São
Chico e Joinville, conseguem identificar as principais diferenças entre as duas
cenas?
[Luciferiano] R:
Apenas o número de pessoas envolvidas, que está relativo aos tamanhos da
duas cidades.
[Grito Coletivo] Analisando desde o início da carreira
de vocês, as coisas ficaram mais fáceis desde lá?
[Luciferiano] R:
Bom, existe uma coisa muito importante chamada “propaganda”. Os nossos primeiros 2 anos (1999 e 2000)
foram dedicados as gravações e divulgação do nosso trabalho, não nos
importávamos muito com shows, queríamos apenas que os selos e as pessoas da
cena conhecessem nosso trabalho. Depois
de uma propaganda massiva para o Brasil inteiro, na época era somente através
de correspondências via correio,
começamos a receber vários convites para nos apresentarmos em muitas
cidades de alguns estados brasileiros e participamos de grandes festivais do
gênero. Isto abriu as portas para nós
lançarmos os materiais que viriam a seguir e a vários outros convites de shows.
Passados 17 anos de insistência, hoje as
coisas estão bem mais fáceis.
[Grito Coletivo] Quais os principais objetivos da banda
para 2016?
[Luciferiano] R: Em 2016 já nos apresentamos na oitava edição
do “Fear Fest” que é um dos maiores festivais de Santa Catarina e estamos
fechando mais algumas apresentações para este primeiro semestre que estão em
processo de negociação. Mas o nosso
maior foco neste ano será nos lançamentos do 7’ep e do nosso 3° álbum.