A banda Nuvem,
formada em 2006, tem como integrantes Doga (guitarra e voz), Jan (baixo e
vocais) e Jô Barba (bateria e vocais). Todos são bem conhecidos na cena São
Chicana. Com esta formação a banda iniciou em 2015 seu trabalho autoral e vem
ganhando espaço rapidamente e se tornando uma das bandas mais atuantes da cena
atual. Doga também tem um belo histórico como produtor, tendo realizado vários festivais importantes ao longo dos últimos 15 anos. Por Paulo Reis.
[Grito Coletivo] Ano de formação da banda?
[Nuvem] (Jan) A primeira formação em foi
novembro de 2006, então 2010 com a saída de um integrante ficamos um período
parados. E finalmente 2014 retornamos como trio.
[Grito Coletivo] Que som vocês vem fazendo?
[Nuvem] (Jô) Estamos trabalhando em dois
projetos paralelos: Estamos compondo e solidificando nosso repertório de
covers.
Nuvem no Bar do Museu. |
[Grito Coletivo] Quais as influências para o som de
vocês?
[Nuvem] (Jô) No caso das músicas autorais
podemos dizer que temos uma forte tendência à sonoridade Grunge e o rock
brasileiro dos anos 80/90. E no nosso repertório de covers trabalhamos vários
estilos dentro do universo do Rock.
[Grito Coletivo] A banda parece estar num ótimo
momento, ao que se deve?
[Nuvem] (Doga) Acredito que o
principal é a amizade e o respeito que cultivamos durante esses longos anos.
Aprendemos a trabalhar como banda, no sentido da responsabilidade, dedicação e
compreensão. (Jan) Com isso você junta os ensaios regulares, apresentações
agendadas e novas canções sendo compostas. (Jô) É isso motiva e solidifica cada
vez mais o grupo.
[Grito Coletivo] Grande parte da sua carreira foi com o violão como instrumento central, como foi esta transição para a guitarra?
[Nuvem] Estou aprendendo a lidar com
o conjunto Guitarra + Cubo + Pedais de Efeito. No meu caso sou a única guitarra
e o vocal principal na Nuvem. É um desafio controlar as duas funções, porém
estou aprendendo um pouco a cada dia. No meu tempo.
[Grito Coletivo] Como o público tem reagido aos sons
autorais nos shows de vocês
[Nuvem] (Jan) Reage bem, né? (Doga) Sim,
geralmente o público que sai pra noite não costuma prestar muito atenção nas
canções autorais. Porém tenho notado que nossos sons têm agradado. E sempre tem
alguém que presta atenção e ai a noite valeu a pena!
[Grito Coletivo] Já estão em estúdio trabalhando
material, é isso mesmo?
[Nuvem] (Jô) No início de março começa nosso
contato com estúdio. (Doga) No momento estamos compondo, porém já temos 5
canções autorais que incluímos nas nossas apresentações regulares.
[Grito Coletivo] Diogo, você sempre este envolvido com
gestão e produção, e realizou importantes festivais no início dos anos 2000,
continua engajado e qual a importância do músico com este tipo de trabalho?
[Nuvem] Acho que o trabalho que fizemos
naqueles festivais foi importante para plantar algumas sementes. Mas hoje minha
participação dentro da cena está mais focada em realizar um trabalho de
qualidade com a Nuvem. Mas ainda penso muito em como ajudar a nossa cena. Por
exemplo: penso que o músico que não está no palco passa a ser público também, e
se esse pessoal que gosta de música (isso incluo a nuvem também) fosse mais
presente nas apresentações das bandas locais os bares cresceram e
consequentemente os músicos terão mais mercado. Acredito que ações mais simples, porém coletivas
tem maior poder do que o sacrifício individual.
[Grito Coletivo] Em 2015 você esteve à frente do
Encontro de Bandas, no Café Museu, como analisa o resultado?
[Nuvem] Eu ajudei, mas não posso dizer que
estive a frente. Os créditos eu deixo para o Jan e o Nahuel (Undergraal) que
correram atrás e organizaram os encontros. (Jan) O Primeiro evento seria uma
apresentação informal, só para amigos mesmo. Então conversei com o Cesar que
era o responsável pelo Café do Museu ele cedeu o espaço e decidiu abrir o
evento ao público. A resposta foi muito positiva tanto para as bandas quanto
para o bar. E motivou o segundo que foi preparado para ser realmente um evento
focado no público. (Jô) E dali nasceu uma parceria/amizade entre as bandas
Nuvem e Undergraal.
[Grito Coletivo] O projeto continuará este ano?
[Nuvem] (Jan) Não sei. A vontade das bandas é
sim realizar novamente o encontro. Expandir a novos convidados e formatos.
Porém houve uma fatalidade no final do ano passado que foi o falecimento do
Cesar (Responsável pelo Café do Museu). Ele foi fundamental para a realização
dos dois eventos. (Doga) Estamos conversando sobre realizar um evento esse ano
para homenagear o Cesar. Mas não tem nada definido ainda.
[Grito Coletivo] Depois de uma década atuando na cena
local, quais as principais mudanças conseguem identificar na cena atual?
[Nuvem] (Jô) Um crescimento na quantidade e variedade de bandas. Hoje na cidade temos grupos de Rap, várias bandas de Rock, Reggae, Pop, etc. (Jan) E o pessoal tá bem mais preocupado com a qualidade também.
[Nuvem] (Jô) Um crescimento na quantidade e variedade de bandas. Hoje na cidade temos grupos de Rap, várias bandas de Rock, Reggae, Pop, etc. (Jan) E o pessoal tá bem mais preocupado com a qualidade também.
[Grito Coletivo] As coisas ficaram mais fáceis desde
lá?
[Nuvem] Não. Ser músico no Brasil é um desafio extremo tanto financeiro como artístico. Ai você traz isso para realidade da nossa pequena cidade do interior só maximiza as dificuldades. Mas o importante é continuar seja por diversão ou profissionalismo.
[Grito Coletivo] Qual a maior deficiência e a maior eficiência da música São Chicana?
[Nuvem] De positivo é a matéria prima! Temos músicos brilhantes, poetas incríveis e até um pessoal empreendedor. De negativo pesa mais o fato de São Francisco do Sul ter um potencial turístico/cultural enorme e não desenvolver esse segmento. O que praticamente obriga o pessoal a sair daqui para crescer.
[Grito Coletivo] Quais os objetivos para 2016?
[Nuvem] Não. Ser músico no Brasil é um desafio extremo tanto financeiro como artístico. Ai você traz isso para realidade da nossa pequena cidade do interior só maximiza as dificuldades. Mas o importante é continuar seja por diversão ou profissionalismo.
[Grito Coletivo] Qual a maior deficiência e a maior eficiência da música São Chicana?
[Nuvem] De positivo é a matéria prima! Temos músicos brilhantes, poetas incríveis e até um pessoal empreendedor. De negativo pesa mais o fato de São Francisco do Sul ter um potencial turístico/cultural enorme e não desenvolver esse segmento. O que praticamente obriga o pessoal a sair daqui para crescer.
[Grito Coletivo] Quais os objetivos para 2016?
[Nuvem] Continuar trabalhando é o principal. Sendo
compondo ou tocando por ai.
Contato
Jan (47) 8422-1684 - janilson.alves@gmail.com
Doga (47) 8461-2226 – camposdelima@gmail.com
Jô Barba (47) 8420-1377 - jonilton@gmail.com
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