quinta-feira, 14 de abril de 2016

Luciferiano: o opositor.

Com quase 20 anos de estrada, a Luciferiano tem uma longa história e muito material lançado. Atualmente os caras estão gravando um disco por aqui e a gente aproveita a deixa pra saber mais sobre o trampo e o que os caras pensam sobre a cena aqui da nossa região! Por Paulo Reis.


[Grito Coletivo] Ano da formação?
[Luciferiano] R:  O Luciferiano foi formado em 1999.

[Grito Coletivo] Quem são os Integrantes?
[Luciferiano] R:  Antonio Gonçalves (guitarra), Fernando Atanázio (vocal),  Gilson Mjolnir (bateria) e Waldecir Monteiro (baixo).

[Grito Coletivo] Qual estilo de som a banda vem fazendo?
[Luciferiano] R:  Metal pesado.

[Grito Coletivo] Quais as principais influências para o som de vocês?
[Luciferiano] R:   As influências saem das bandas clássicas tradicionais 80’s até as mais extremas dentro do metal.

[Grito Coletivo] Quantos discos/ep’s vocês já lançaram?
[Luciferiano] R:  No ano de 2000 lançamos a nossa demo independente com o nome “Luciferiano” que foi relançada pelo selo paranaense “Chaos 666 Records” em 2001. No ano de 2006 lançamos o nosso primeiro álbum oficial pelo selo paulista “Sonic Blaster Music Label” e em 2012 lançamos nosso segundo álbum oficial “O Opositor” que foi uma parceria entre 14 selos brasileiros.

[Grito Coletivo] Soube que vocês já estão gravando o próximo disco e que desta vez será produzido aqui em São Chico, é isso mesmo?
[Luciferiano] R:  Sim, neste ano de 2016 lançaremos o nosso terceiro álbum oficial e mais um 7’ep  onde já demos inicio as gravações em São Francisco do Sul.

[Grito Coletivo] Onde e quem está produzindo?
[Luciferiano] R:  Estamos gravando no Estúdio 2K com a produção de Kelwin Grochowicz.

[Grito Coletivo] Qual o motivo da mudança de cidade para a produção?
[Luciferiano] R:  Antes de optarmos por outro estúdio gravávamos as guitarras, baixo e vocal na cidade de Joinville e a bateria em Blumenau.  A mixagem e masterização era feita em Porto Alegre.  Ouvimos alguns trabalhos feitos pelo Estúdio 2K e achamos interessante além da facilidade em acompanharmos de perto  todo o processo.

[Grito Coletivo] Irão prensar este próximo disco?
[Luciferiano] R:  Os nossos próximos lançamentos serão oficiais também e os selos envolvidos  deverão prensá-los na Zona Franca de Manaus.

[Grito Coletivo] Fazem parte de algum grupo/coletivo/associação que faz trabalho extracampo pela cena?
[Luciferiano] R: Os trabalhos extra-campo são feitos pelas gravadoras que nos lançaram, zines, revistas especializadas, páginas e sites na internet.

[Grito Coletivo] Veem alguma importância do engajamento do músico com este tipo de trabalho de gestão e produção?
[Luciferiano] R:  Este é um assunto muito complicado pois envolve vários fatores considerados cruciais e, este engajamento, tanto pode ser positivo quanto negativo, porém, é muito importante tentar fazer as coisas acontecerem, mesmo que o objetivo dê errado.
[Grito Coletivo] Na visão de vocês, o que mais dificulta a cena musical São Chicana e (ou) Joinvilense de progredir mais?
[Luciferiano] R: A música faz parte de uma educação cultural e o “progresso”, em qualquer esfera,  se desenvolve sempre em passos lentos.  A música (no geral) levou milhares de anos para chegar onde está agora  e  esperar um alto desenvolvimento repentino deixando a classe “mais confortável” é meio complicado.  É preciso ter paciência, insistência e saber que os resultados são graduais e a longo prazo.



[Grito Coletivo] Na opinião de vocês qual a maior deficiência e a maior eficiência da cena São Chicana e (ou) Joinvilense?
[Luciferiano] R:  A dedicação ao que gosta de fazer é a maior eficiência dos músicos e envolvidos nas cenas das duas cidades, já a deficiência é o inverso disto.

[Grito Coletivo] Fazendo parte da cena musical de São Chico e Joinville, conseguem identificar as principais diferenças entre as duas cenas?
[Luciferiano] R:  Apenas o número de pessoas envolvidas, que está relativo aos tamanhos da duas cidades.

[Grito Coletivo] Analisando desde o início da carreira de vocês, as coisas ficaram mais fáceis desde lá?
[Luciferiano] R:  Bom, existe uma coisa muito importante chamada “propaganda”.  Os nossos primeiros 2 anos (1999 e 2000) foram dedicados as gravações e divulgação do nosso trabalho, não nos importávamos muito com shows, queríamos apenas que os selos e as pessoas da cena conhecessem nosso trabalho.  Depois de uma propaganda massiva para o Brasil inteiro, na época era somente através de correspondências via correio,  começamos a receber vários convites para nos apresentarmos em muitas cidades de alguns estados brasileiros e participamos de grandes festivais do gênero.  Isto abriu as portas para nós lançarmos os materiais que viriam a seguir e a vários outros convites de shows.  Passados 17 anos de insistência, hoje as coisas estão bem mais fáceis.

[Grito Coletivo] Quais os principais objetivos da banda para 2016?
[Luciferiano] R:   Em 2016 já nos apresentamos na oitava edição do “Fear Fest” que é um dos maiores festivais de Santa Catarina e estamos fechando mais algumas apresentações para este primeiro semestre que estão em processo de negociação.  Mas o nosso maior foco neste ano será nos lançamentos do 7’ep e do nosso 3° álbum.




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