quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Grito Rock se torna global em 2013.

Grito Rock se torna global em 2013, projeto chega à 11ª edição e vai conectar 30 países. Cidades já se preparam para receber o festival que começa em fevereiro. 

Depois de integrar todos os estados e regiões brasileiras e extrapolar as fronteiras conectando grande parte da América Latina, o Festival Grito Rock alcança 300 cidades de 30 países diferentes, este ano. Além dos latinos, outros países dos continentes da Europa, Oceania, África, por exemplo, integram-se ao evento. Produzido de forma colaborativa desde 2005, o Grito Rock  foi criado como uma alternativa ao carnaval tradicional e em 2013 acontece entre o período de 1º de fevereiro a 03 de março. 

A edição de 2013 escolheu o portal Toque no Brasil (www.tnb.art.br) como principal plataforma de conexão de agentes, produtores e artistas. Além das inscrições, o Toque no Brasil vai fomentar também turnês e shows. Estima-se a criação de aproximadamente 3 mil vagas para bandas de todo o país e turnês de pequeno, médio e grande portes, que devem ligar diversas regiões brasileiras.

Foto: (CC BY-SA) Fora do Eixo
“O festival é construído colaborativamente pela rede de produtores formada a cada ano e que se fortalece com as conexões para potencializar a realidade local”, explica o coordenador nacional do Grito Rock, Felipe Altenfelder.  A produção colaborativa envolve cerca de  9 mil  pessoas trabalhando direta e indiretamente, sendo divididos entre empregos formais e informais, autônomos, voluntários e - boa parte deles - são de colaboradores da produção, que recebem em moedas sociais ao invés da moeda oficial vigente (Real). “O Grito Rock foi a primeira tecnologia fora do eixo a mostrar numericamente a potência do trabalho replicado, multiplicado, descentralizado, aumentando o volume de moeda social investida no cenário cultural, em rede, distribuido nas pontas, chegando a atingir mais de 200 territórios no mundo com capacidade de se desdobrar em núcleos coletivos de empreendimentos culturais.” - comenta a gestora do Banco Fora do Eixo, Lenissa Lenza.

O Grito Rock é um dos grandes estimuladores das cadeias produtivas de pequenas cidades no interior, bem como em todas as capitais do país e demais pontos internacionais que realizam o festival. Estima-se que em 2011 o investimento total dos produtores combinados alcançaram aproximadamente  R$2,2 milhões, injetados diretamente no mercado independente. O valor médio de cada evento também foi expressivo - em média foram aplicados $16.000,00, entre reais e moedas solidárias.

O projeto foi idealizado pelo coletivo Espaço Cubo no ano de 2003 em Cuiabá (MT). Com a criação do Fora do Eixo, em 2005 - o projeto se ampliou de forma conceitual e geográfica, envolvendo produtores de todo o país. Em 2011, o Grito Rock aconteceu em mais de 130 cidades, em oito países, movimentando 2 mil bandas e aproximadamente 200 mil espectadores. Na última edição, em 2012, foram 205 cidades realizadoras, 37% a mais em comparação com 2011, envolvendo a participação direta de aproximadamente 700 produtores culturais, de 15 países diferentes.

São Francisco do Sul estará estreando seu primeiro Grito Rock este ano sediando duas etapas! Quem cuida da produção é o Grito Coletivo, que já está trabalhando para receber o festival. Para as bandas que quiserem se inscrever por uma vaga nas etapas São Chicanas, podem seguir o link: http://tnb.art.br/rede/gritocoletivo. Para mais informações e atualizações diárias: Facebook Grito Coletivo.  

O Grito Rock Mundo é realizado pelo Fora do Eixo. É uma iniciativa financiada pelo Fora do Eixo Card e produzido com o apoio do Toque no Brasil. 

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